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Uso de certificação digital no sistema financeiro é tema de workshop na FEBRABAN

Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2019, 16h00

Febraban Marcelo BuzCrédito: FEBRABAN

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI participou, no dia 9 de outubro, em São Paulo, de workshop sobre certificação digital promovido pela Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN, principal entidade representativa do setor bancário brasileiro. A associação tem o compromisso de fortalecer o sistema financeiro e suas relações com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País. São, atualmente, 119 instituições financeiras associadas de um total de 155 em operação no Brasil.

Conceito de identificação, cases, blockchain, certificação em IOT, validador de assinatura digital e aspectos jurídicos estavam entre os temas dos painéis que reuniram palestrantes de bancos públicos, privados, entidades de classe e governamentais, que palestraram para cerca de 150 pessoas.

O diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, abriu o encontro com apresentação sobre a Infraestrutura de Chaves Públicas - ICP-Brasil. “Nossos mecanismos de emissão de um certificado digital presumem a autenticidade e as transações, por serem criptografadas, preservam a integridade e confidencialidade do documento”, disse Buz ao destacar as aplicabilidades da certificação digital, o cenário da Revolução 4.0 e a importância na digitalização do país com a segurança do cerificado digital ICP-Brasil como fator de desenvolvimento.

O assessor especial do ITI Ruy Ramos ponderou que há várias iniciativas em andamento nos bancos e que existe uma tendência crescente do uso no certificado digital pelo sistema financeiro, como na identificação do cliente e do empregado da instituição que opera algum sistema e, principalmente, no combate à fraude.

Ramos citou a problemática do crescente índice de vazamento de dados, destacou aspectos relativos à segurança da informação e apontou que vários setores desenvolvem estratégias para combater as invasões e que, mesmo assim, não estão imunes à falsificação e à fabricação de uma identidade sintética. “A adoção do certificado digital colabora, entre outras possibilidades, para a garantia da privacidade do cliente no tratamento dos dados pelo banco”, completou Ramos, quando comentou sobre a implantação da LGPD, em 2020.

Ainda pelo ITI, o procurador federal Vilson Malchow discorreu sobre o padrão ICP-Brasil, aspectos jurídicos da assinatura eletrônica, efeitos, limites e a possibilidade legal em relação à adoção de outras tecnologias.

Participaram do workshop representantes do setor de certificação digital e dos bancos Mercantil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Bradesco, Itaú Unibanco.

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