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Empresas inglesas negociam contratação de serviços

Publicado: Terça, 19 de Junho de 2007, 12h10 |

13.06.2007 | O POVO-CE | Editoria: Economia | Assunto: Tecnologia da Informação O Ceará está de olho num novo mercado na área de Tecnologia da Informação (TI): a terceirização de desenvolvimento de softwares para outros paísesUm dos desafios para o Ceará é superar a falta mão-de-obra capacitada em Tecnologia da Informação (Foto: Alex Costa) Existem atualmente sete empresas da Inglaterra negociando a contratação de serviços de desenvolvimento de softwares no Ceará. O primeiro contato foi feito no final de maio, quando o governador Cid Gomes esteve em Londres para falar sobre o interesse do Estado no desenvolvimento do mercado de outsourcing off shore em Tecnologia da Informação (TI) - a terceirização de serviços de desenvolvimento de softwares fora do país onde existe a demanda. ´´Havia naquela reunião cerca de R$ 8 bilhões só em orçamento de projetos das empresas participantes, que eram, ao todo, 23´´, conta José Eduardo Martins, superintendente do Instituto Atlântico, embora não precise o valor em potencial dos projetos das sete empresas interessadas em tornar-se clientes do mercado cearense.As negociações estão sendo feitas com a Firm Economics, braço estrangeiro da Secrel International - formada ainda pelo Instituto Atlântico e Secrel. Para entrar neste mercado e disputar com países que já oferecem este tipo de serviço há cerca de vinte anos, como a Índia, o Ceará precisa investir principalmente em recursos humanos e essa é a principal preocupação do setor no Estado. ´´O principal é formação de pessoal, senão esse negócio não existirá. Há uma deficiência no mercado´´, afirma Ricardo Liebmann, presidente da Secrel. Se não fizermos nada, teremos uma demanda reprimida de 50 mil pessoas nessa área em 2015´´, acrescenta Lenardo de Castro, do Instituto Titan. Segundo José Eduardo, as universidades precisam rever os seus currículos, incluindo disciplinas que vão além do básico, como novas tecnologias, inglês e até mesmo matérias ligadas às áreas humanas.Baixo custo e qualidade são também dois fatores fundamentais para a conquista desse novo mercado. ´´Estamos mapeando com muito cuidado os projetos que podemos aceitar, para desenvolver com muita qualidade. Eles serão nossa vitrine´´, explica o superintendente do Instituto Atlântico.As cinco maiores empresas do mundo de off shore em TI, todas indianas, geram juntas cerca de 500 mil empregos. No Ceará, deve-se começar com projetos considerados pequenos, com geração em torno de cem empregos. Nas contas do Instituto Atlântico, quando as empresas cearenses conseguirem gerar cinco mil empregos no mercado de off shore em TI, terão um faturamento anual de mais de R$ 5 bilhões, com pagamento de cerca de R$ 100 milhões em salários por mês (média de R$ 2 mil cada salário). De acordo com consultorias internacionais, o mercado de off shore em TI movimenta US$ 35 bilhões por ano e cresce 20% ao ano.NÚMEROSUS$ 35 bilhões é quanto o mercado de off shore em TI movimenta anualmenteUS$ 70 bilhões é quanto deve movimentar em 200950 empregos devem ser gerados num primeiro momento pela Secrel International, mas a expectativa é de chegar a 500 postos de trabalho em dois anosR$ 2,5 milhões é a previsão de faturamento da empresa

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