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Cinco ministérios vão substituir o Windows pelo Linux neste ano

Publicado: Segunda, 05 de Julho de 2004, 09h02

GAZETA MERCANTIL | TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA | 23/06/2004

 

Cinco ministérios vão substituir o Windows pelo Linux neste ano São Paulo, 23 de Junho de 2004 - Até dezembro, o governo federal substituirá o sistema operacional Windows pelo seu concorrente de código aberto Linux em cinco ministérios (Cidades, Minas e Energia, Cultura, Ciência e Tecnologia e Comunicações). A informação foi revelada ontem pelo presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Sérgio Amadeo, durante o X Conip – Congresso de Informática Pública. A medida é mais um capítulo da briga do governo contra a gigante norte-americana Microsoft, dona do Windows, para implantar na administração os chamados softwares livres, que estão disponíveis gratuitamente na internet, como o Linux. Amadeo calcula que, se todos os 300 mil computadores do governo federal passarem a operar com o novo sistema, a economia será de cerca de R$ 300 milhões, já que o preço de licenciamento para cada máquina utilizar o Windows é de aproximadamente R$ 1 mil. O objetivo maior da mudança, entretanto, segundo o presidente do ITI, é livrar os cidadãos que utilizam os serviços públicos (como os do Ciaf e do Ministério da Saúde) da obrigatoriedade de ter o Windows. Hoje, alguns serviços federais na internet só podem ser acessados por quem utiliza o sistema operacional da Microsoft. "Queremos acabar com a reserva de mercado", disse Amadeo. Ainda no Conip, o Ministério do Planejamento anunciou que vai usar Parcerias Público-Privadas (PPP) para reciclar 240 mil computadores por ano. A informação foi dada pelo secretário de Logística da Informação do ministério, Rogério Santanna. O projeto faz parte do programa de inclusão digital do governo federal. Por meio dele, computadores descartados pela administração pública agora serão dirigidos para centrais de reciclagem, onde serão recuperados para utilização em telecentros e escolas públicas. A Itautec e a Dell já mostraram interesse pelo projeto. (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 13)(Aluísio Alves/InvestNews)

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