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Software livre: governo nega discriminar múltis

Publicado: Sexta, 24 de Setembro de 2004, 07h24

| Estado de São Paulo | Economia RENATO CRUZ

 

"Não vamos cair na armadilha de sermos chamados de xenófobos", afirmou Renato Martini, diretor-presidente em exercício do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), ligado à Casa Civil. "O software livre é um fenômeno da globalização, filho da internet e da sociedade global." Martini respondeu à afirmação do presidente da Microsoft Brasil, Emilio Umeoka, publicada ontem pelo Estado, de que as multinacionais sentem dificuldade de participar dos programas sociais do governo. "O governo não discrimina empresas conforme sua nacionalidade, mas também não modifica sua política para agradar a uma única empresa", continuou Martini. Por trás da discussão, está a opção do governo federalem adotar o software livre, como o sistema operacional Linux, principal concorrente do Windows, da Microsoft. O software livre pode ser usado, copiado e modificado livremente, sem pagar licença. O software proprietário, como da Microsoft, é pago e não pode ser modificado. Na quarta-feira, a Microsoft anunciou apoio a um programa de inclusão digital, com a instalação de 18 centros públicos de acesso à internet, com duas organizações não-governamentais, o Sampa.org e o Cemina. O diretor-presidente do ITI disse que o objetivo do governo não é interferir na estratégia das empresas, ou mesmo do terceiro setor, e sim pôr em prática as políticas públicas, como a do software livre. "O terceiro setor segue o caminho que quiser, mas, na minha opinião, um projeto de inclusão digital com software proprietário é natimorto." O Brasil deve defender hoje o uso do software livre na ONU. A Microsoft participa das negociações.

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