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Governo federal vai capacitar jovens para trabalhar com ýsoftwareý livre

Publicado: Terça, 11 de Julho de 2006, 14h39

O GLOBO | BOA CHANCE | 11/07/2005 
Até o próximo dia 22, jovens de 16 a 24 anos poderão se candidatar para a seleção do programa “Técnico-cidadão — Rede livre de jovens empreendedores contra a pirataria”, iniciativa do governo federal que visa à capacitação de técnicos especializados em oferecer consultorias em software livre — isto é, com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, gratuitamente ou com custo. Hoje há carência desses profissionais em todo o país.

Site vai divulgar contatos dos novos especialistas

Em uma primeira fase do projeto, capitaneado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), serão abertas 500 vagas distribuídas entre São Paulo, que terá 200 vagas, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, que terão cem cada. A estrutura do Técnico-cidadão foi desenvolvida pelo ITI junto com a Sun Microsystems, multinacional que fornecerá os espaços para o treinamento e os instrutores.

— Estamos buscando a formação adequada para a construção de uma rede de técnicos altamente capacitados. No final, vamos montar um portal com os contatos dos meninos. A idéia é que eles sejam procurados por empresas e pessoas físicas — diz Sérgio Amadeu da Silveira, presidente do ITI.

Outro objetivo do programa é o combate à pirataria de programas proprietários — isto é, programas de computador que são propriedade de alguém e que não podem ser modificados, vendidos ou utilizados sem autorização de seu dono — instalados, em grande parte, nas pequenas empresas e nas residências dos grandes centros urbanos do país.

— A maioria das pessoas não sabe instalar programas, independentemente de ele ser livre ou proprietário. Alguns dizem que o software proprietário é mais fácil de instalar, mas isto é um mito — diz ainda Amadeu da Silveira.

Técnicos podem ganhar até R$ 200 por semana

Atualmente, técnicos qualificados cobram entre R$ 30 e R$ 50 para instalar programas e fazem três a quatro atendimentos por semana.

— Em vez de pagar R$ 30 por um produto ilegal, as pessoas poderão gastar o mesmo valor com um jovem que teve um treinamento caro e avançado e que vai oferecer produtos de qualidade — destaca o presidente do ITI.

O curso será realizado, durante todo o segundo semestre deste ano, a partir de módulos de GNU/Linux básico e avançado, navegador de internet, sistema operacional Solaris e Java. A segunda etapa vai incluir disciplinas como certificação digital e empreendedorismo. Para participar do programa, os candidatos pré-selecionados farão um teste sobre conhecimentos básicos em informática, software livre, lógica e interpretação de textos.

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