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Certificação digital reduz a necessidade de senhas e filas, facilitando a tramitação de documentos

Publicado: Quinta, 12 de Abril de 2007, 12h56

12/04/2007 | Estado de Minas-MG | Editoria: Informática | Assunto: ITI Fim da Cultura do Papel Certificação digital reduz a necessidade de senhas e filas, facilitando a tramitação de documentosMarcelo Portela
do Estado de Minas
Rovênia Amorim
do Correio Braziliense
e Jair Amaral
do Estado de Minas
Desde 2001, quando o país criou a infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), que regulamenta a certificação digital, 500 mil documentos eletrônicos já foram emitidos. É quase nada, levando-se em conta 190 milhões de brasileiros. Mas é um resultado que assusta, se considerado que cerca de 80% da população não entram em contato com as novas tecnologias. “Não vai existir o ano da explosão da certificação digital. Todo bom projeto de tecnologia é paulatino. Foi assim com o voto eletrônico, é assim com a nota fiscal eletrônica”, comenta Renato Martini, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).“Com o aumento da oferta de novos serviços, crescerá ainda mais a procura pelo certificado digital. Vai ser possível fazer apólice de seguro pela internet, transferir veículo sem ter de ir ao Detran e por aí vai”, prevê Júlio Cosentino, diretor comercial da Certisign – autoridade certificadora privada, responsável por 90% das emissões de identidades digitais no Brasil. O preço para ter um documento eletrônico desses também vem caindo. Em 2002, um certificado para pessoa jurídica custava cerca de R$ 700. Hoje sai, em média, por R$ 350 e tem validade de três anos. É mais ou menos o mesmo valor da identidade digital de uma pessoa.Um obstáculo que a certificação precisa vencer, para ser mais popular, é a cultura do papel. “O brasileiro precisa perder o hábito de imprimir e guardar papel. Ainda está muito aculturada no Brasil essa coisa que se não tiver papel é menos seguro”, comenta Martini. “Temos de ensinar a população que o documento eletrônico tem validade. Hoje o cartório digital ainda é pouco usado. A pessoa não quer levar o CD para casa. Quer ver o papel assinado”, observa. Segundo Martini, ainda é preciso impulsionar dois segmentos da sociedade para que o certificado digital chegue rapidamente ao cidadão: os bancos e o Judiciário. Apesar de 38% dos internautas usarem internet banking (4,5 milhões de usuários), ainda é bastante tímida a iniciativa dos bancos em fornecer o certificado digital aos clientes.Na Justiça, a nova ferramenta vai decretar o fim das pilhas de processos e da demora do trâmite até a sentença do juiz. As informações do caso estarão na rede e os advogados das partes poderão consultá-las ao mesmo tempo. Os certificados já são usados nos sistemas de processo judicial, em petições e na emissão de certidões eletrônicas. Os advogados serão a próxima categoria profissional a entrar no mundo da certificação digital. Os primeiros foram os contadores, seguidos dos corretores de seguro.

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