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Cartório em Casa

Publicado: Quinta, 12 de Abril de 2007, 13h10

12/04/2007 | Editoria: INFORMÁTICA | Assunto: CERTIFICAÇÃO DIGITAL Por Marcos Michelin
do Estado de Minas
Sabe aquela rotina de ir a um cartório para transferir imóvel, reconhecer firma ou pedir a segunda via de uma certidão de nascimento? Em 17 estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, já é possível fazer tudo isso diante de um computador. Há mil cartórios digitais e ainda um portal (www.cartorio24horas.com.br) que facilitam o dia-a-dia do cidadão. “Já temos tecnologia para fazer uma escritura eletrônica. Posso comprar um imóvel em outro estado sem sair de casa e receber o documento por e-mail”, explica Rogério Portugal Bacellar, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg).Atualmente, a certificação é bastante comum entre os profissionais da contabilidade. É por causa da obrigatoriedade de assinar digitalmente as informações enviadas pela internet sobre as transações comerciais para os fiscos federal e estadual. A partir deste ano, por exemplo, passou a ser obrigatória a certificação digital para todas as empresas que começarem a operar com comércio exterior no Brasil. Assim como o uso da certificação eletrônica em 180 mil empresas na entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais de Pessoa Jurídica (DIPJ), documento de ajuste anual semelhante ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).O contador Edvar Dias Campos, de Belo Horizonte, há dois anos aderiu à certificação digital pela Certisign e hoje mantém um relacionamento com a Receita Federal quase que exclusivamente pelo PC. “Faço inclusive minha declaração de renda de pessoa física usando a certificação. Com ela, acesso de qualquer lugar meus dados de pessoa física e jurídica e consigo corrigir na hora alguma informação incorreta”, conta.Edvar acredita que a falta de conhecimento e confiança no sistema eletrônico são, atualmente, os principais empecilhos à difusão da assinatura digital. “Pouca gente que não é obrigada a adotar o certificado digital, como algumas empresas, usa o sistema”, afirma. “Acho que é por falta de divulgação e pela cultura do brasileiro. Ainda não estamos habituados ao mundo virtual e as pessoas têm que ter o papel na mão para crer em sua validade. Sempre que recebo alguma informação sobre a certificação, repasso a meus clientes”, conclui.

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