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Governo deve criar comitê para integrar iniciativas de inclusão digital

Publicado: Segunda, 07 de Maio de 2007, 12h57

07.05.2007
Computerworld | Editoria: Últimas Notícias | Assunto: Inclusão Digital | 
 

O Brasil possui 16.722 pontos públicos de inclusão digital, segundo o Mapa da Inclusão Digital no Brasil (MID), um aumento de quase 40% em relação aos 12 mil pontos registrados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005. No entanto, a maioria dessas iniciativas ainda apresenta pouca integração.

Para tentar minimizar o problema, o governo federal está trabalhando na elaboração de um comitê para dar mais unidade aos projetos. Segundo o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, o presidente Luis Inácio Lula da Silva o incumbiu, há duas semanas, de coordenar os projetos de inclusão digital do governo.

´´Para tanto, estou trabalhando na montagem de um comitê executivo que vai trabalhar pela inclusão digital no Brasil. Vamos anunciar a consolidação desse comitê daqui a duas semanas,” anunciou.

A divulgação foi feita durante o anúncio da pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Informação e Tecnologia (Ibict), e divulgada na última quinta-feira (03/05) em Brasília. A maioria dos programas encontrados – 43 deles – é de iniciativas do terceiro setor. O governo federal, entretanto, financia cerca de 60% dos pontos.

Roraima é o Estado brasileiro com menor número de bases de inclusão digital: 48 pontos. O município de São Paulo lidera a lista, com mais de 2,6 mil pontos, seguido por Pernambuco, que tem cerca de 2,2 mil. Por região, o Sudeste concentra o maior percentual de iniciativas (38%) e o Nordeste fica em segundo lugar, com 35%.

Renato Martini, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, foi um dos presentes ao evento e reforçou a idéia defendida pelo coordenador do projeto de inclusão digital do ITI, o Casa Brasil, Edgar Piccino, que, em palestra proferida no evento, afirmou ser “impossível construir um programa de inclusão do tamanho do Brasil sem ser calcado em parcerias”.

Martini foi incisivo ao destacar outro aprendizado que o Casa Brasil traz: o da unidade e declarou ser “contrário à replicação de projetos´´. ´´Não tem porque deixar haver redundância de esforços nos projetos de inclusão digital no Brasil. Precisamos buscar a unidade, a cooperação. Se há um projeto parecido em localização próxima, porque não aderir como parceiro no lugar de criar outro quase igual?´´, provocou.

O projeto que deu origem ao estudo começou a levantar informações em 2006 para avaliar o acesso público à internet no País, mediante o tratamento e armazenamento em um banco de dados de iniciativas e projetos de inclusão digital. As iniciativas totalizam esforços do governo federal, estadual e municipal, além de organizações do terceiro setor. Os dados levantados correspondem à primeira fase do projeto.

A pesquisa entra agora em sua segunda fase, onde os dados serão verificados, segundo o diretor do Ibict, Emir Suaiden. “Serão verificados [os dados] para a formulação de ações que melhorem o acesso das pessoas à tecnologia”, afirmou.

“Faremos a verificação das instituições localizadas para ver o que existe, ver o real número de computadores, o que funciona, ver o acesso à internet, etc. Também vamos avaliar se os telecentros estão provocando melhoria da qualidade da educação e do acesso a informação”, disse.


Com informações do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

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