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Mídias de conteúdo aberta são destaque em encontro de cultura colaborativa

Publicado: Terça, 19 de Junho de 2007, 13h47

19.06.2007 | AGÊNCIA BRASIL | Editoria: Últimas Notícias | Assunto: Software LivreJuliana AndradeEnviada especialSalvador (BA) - Jovens da periferia de Salvador têm a oportunidade de exercitar a cultura colaborativa por meio de um projeto desenvolvido pela organização não-governamental baiana Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria), apresentado no 1º Encontro de Cultura Colaborativa. Na foto, alunos do Cria durante aulaSalvador - O trabalho de pessoas que usam novas tecnologias de comunicação para produzir e divulgar mídias livres, com conteúdo em arquivos de formatos abertos, foi destaque hoje (13) no segundo dia do Encontro de Cultura Colaborativa (Ecco).Uma das experiências apresentadas foi a do Estúdio Livre (www.estudiolivre.org), um ambiente colaborativo voltado para a produção e difusão de mídias feitas com software livre e de forma independente.A cultura colaborativa baseia-se no conceito de informação livre, tanto em termos de acesso como da possibilidade de mudar os conteúdos produzidos.“Mídias livres são meios de comunição livres. Isso não envolve apenas o produto, mas o próprio software e as próprias ferramentas usadas para fazer esses processos´´, diz Fabiana Balvedi, uma das pesquisadoras que fazem parte do Estúdio Livre.Segundo ela, todo o conteúdo pode ser acessado, reproduzido e até modificado pelos usuários cadastrados, que também podem editar as páginas do site.“Se a pessoa está mesmo interessada em trabalhar em mídia livre, vai ter voz lá dentro. A gente usa ferramentas livres justamente para poder utilizar, modificar, mexer no código, personalizar. Ou seja, fazer do jeito que a gente quiser”, explica, acrescentando que a edição dos conteúdos é possível por causa do gerenciador, o Sistema de Gerenciamento de Contedo (CMS, na sigla em inglês).Para Tiago Bulgarin, que também participa do Estúdio Livre, o site configura um espaço importante de debate sobre a informação livre. As dicussões são feitas por meio de listas que contam com mais de cinco mil participantes.De acordo com ele, no mês passado, o site recebeu 59 mil visitas. Bulgarin informa que parte dos acessos vem dos Pontos de Cultura, que buscam no Estúdio Livre suporte para esclarecer dúvidas ou resolver problemas relacionados ao uso de ferramentas livres.É o caso, por exemplo, do Ponto de Cutlura localizado na sede da Organização Não-governamental baiana Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria). A entidade fica no Pelourinho, no centro histórico de Salvador.“Com essas ferramentas colaborativas, a gente pode furar o cerco da propriedade intelectual de um conhecimento que está muito restrito´´, destaca a coordenadora de Comunicação do Cria, Scheilla Gumes.O Encontro de Cultura Colaborativa é promovido pelo governo federal e pelo governo da Bahia, em parceria com a prefeitura da capital baiana. O evento começou ontem (11) e termina na sexta-feira (15).Publicada 14/06/2007

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