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Mercado de trabalho não pode ser objetivo em centros públicos de acesso à internet, dizem especialistas

Publicado: Segunda, 13 de Agosto de 2007, 09h24

13.08.2007 |  AGÊNCIA BRASIL | Editoria: Últimas Notícias | Assunto: Casa Brasil

Kelly OliveiraRepórter da Agência Brasil

Brasília - A aprendizagem do uso da internet e da informática em centros públicos de acesso não deve visar simplesmente à profissionalização para o mercado de trabalho. "Não é só chegar lá e sair com a expectativa de que vai conseguir emprego. É preciso trabalhar com o protagonismo social", diz o diretor do instituto de Pesquisas e Projetos Sociais Tecnológicos (Ipso), Carlos Seabra. "Por exemplo, uma dona de casa fazer seu orçamento doméstico em uma planilha eletrônica, o desemprego mandar seu currículo por e-mail, o jovem usar o computador para fazer música em MP3”.Para o secretário adjunto da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rodrigo Assunção, os centros devem oferecer monitores para orientar os usuários a resolverem problemas com o uso da tecnologia. “Os melhores centros fazem isso muito bem. Existe um uso constante que a cada dia desafia as pessoas a resolverem novos problemas por meios da tecnologia oferecida. A profissionalização é uma dimensão pequena dos processos. Em alguns casos, muito eficaz. Mas o uso da internet nos centros públicos tem a ver com buscar direitos, com informação, com produção de conteúdo”.Segundo o coordenador de uma das unidades do projeto de inclusão digital Casa Brasil, Eliseu Pessanha, apesar de o mercado de trabalho exigir conhecimentos sobre informática e internet, é necessário promover a cidadania. Na unidade do projeto em Ceilândia (DF), os usuários aprendem a usar o computador e equipamentos de imagem e som. “Não temos o objetivo de preparar as pessoas para o mercado de trabalho. Elas aprendem desde como operar equipamentos até a edição das imagens e do som, com a filosofia da comunicação comunitária. A pessoa faz uma reflexão crítica da utilização desses instrumentos”, afirmou Pessanha.Para desempregado Sérgio Oliveira, de 45 anos de idade, o importante é adquirir conhecimentos. “Não adiante só o diploma. É a capacidade de a pessoa aprender e desenvolver. Se não tiver isso, não adianta dez diplomas”, avalia ele, que participa de um curso de informática na Casa Brasil de Ceilândia.

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